........................A Jorge Luís Borges
Não mais engendrar
O escuso objeto de desejo
Que se evapora no esquecimento...
Água de rio revolto
Água que deixa engodo
E sempre muda a água passadeira...
Do ser que sou e que nunca o fui
Neste sol que me cega
Nesta luz que me renova...
Fluir a água original e primeira
Que nas mãos suadas
Tempera o espelho...
Apresentar ao rio a nova face
Virgem de sonhos e pesadelos
Presente nas vidas das águas que passam.
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