nas minhas mãos
beleza que eu moldo
mas que não se dobra
só às minhas vontades
a forma das formas
no tato se esculpe
na fome das fomes
minhas mãos transforma
criador em criatura
que as matérias una
equilibram-se no caos
defloram a volúpia
esculpem uma
escultura de memória