sábado, 20 de agosto de 2011

I


o homem sozinho na cidade imensa

com a sua solidão de milhões como ele

com a trágica máscara

que sustenta a hipocrisia pública

sorri. até para as máquinas



II



o duro homem que a verdade afina

na parafina de seu peito

à luz primeira

procura a rosa em seu ponteio

e resiste

com os punhos

da integridade em riste

frágil?        Inteiro!



III



estrela do agora

brilho em lanças

         quando noite

brilho em ondas

         quando dia

presente fruto

no qual fundem-se

a morte        a vida