trabalhar
a libertinagem
da linguagem
para além
da língua
e do erotismo
das
palavras
escavar o
fóssil
da fala
abaixo dos
ruídos
anteriores
ao símbolo
evoé!
matéria espanto?
não só: trabalho
ofício de
sangue
envereda
história
a
carnadura das páginas
onde a
liberdade
é um mero
trocado
tentando
comprar
a
eternidade
nota: tenho
hábito de escrever por toda a parte. vez e outra acho um poema perdido por um
livro de minha biblioteca. este encontrei numa antologia de Cecília Meireles,
mas num flagrante diálogo (já pelo título) com uma leitura que fazia de Borges,
na época. datado de 24/03/2015.